maio 19, 2010

Poetisa aos 10 anos fala do medo

O medo do medo que tenho

Um medo pequeno,
Vai crescendo, vai crescendo
E parece não ter final.

Um buraco negro, fundo e temido
Que vai sugando, vai sugando
Até o fim.

Um monstro feio,
Coisa nojenta,
Que parece não acabar.

Um pesadelo que o despertador,
Não é capaz de parar.
Um monstro imortal,
Um ser humano anormal.

Um esqueleto que não se quebra,
Um mundo impossível de fugir.

Um fogo que não se acaba,
Um coração que não se encaixa.

A coragem,
Parece não escutar
Mas se tiver medo assim,
Tente enfrentar,
Para ele acabar.
(Eduarda, 2009, poema mandado pela amiga Penha. Obrigada. É lindo!)