agosto 09, 2010

Brincadeira de mineiro

(Do acervo da amiga Zilda de Divinópolis)

Ô, Zé! Vâmu brincá di antônimo?
> - O que c'ocê falô???
> - Brincá di antônimo, sô! Qué dizê, uma coisa contrária da ôtra!
> Purixempro: arto e baxo, forte e fraco...
> - Ah, intindi! Intão, vâmu brincá!
> - qué qui vai valê?
> - Uma cerveja... Eu cumeço, tá?
> Começaram a brincadeira:
> - Gordo?
> - Magro!
> - Hômi?
> - Muié!
> - Preto?
> - Branco!
> - Verde?
> - Verde? Nada disso! Verde é cor, num tem antônimo, não!
> - Craro que tem!
> - Intão ixprica, sô!
> - Maduro!
> - Ai, tácerrto! Pirdi a aposta! Vâmu di novo, valenu ôtra cerveja? Ma
> dessa veiz ieu cuméçu!
> - Pódi cumeçá!
> - Saúde?
> - Duença!
> - Moiádo?
> - Seco!
> - Agora ocê vai siferrá, sô fidiumaégua! Qué vê só?
> - Fumo?
> - Não, não! Peraí, peraí... fumo num tem antônimo!!!
> - Craro qui tem, uai!
> - Intão, diz aí, qualé o antônimo de fumo?
> - Vortemo
(foto Un ragazzo chiamato Bi on Flickr /www.fotopedia.com)

Gostosura literária

Prato do dia em restaurante no centro do Rio. Flambado, frambado..
Preferi comer peixe. Nenhum preconceito. Acabei engasgando com a palavra.Rssssssssss
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