novembro 07, 2010

A barata e a instituição do casamento

Aproveito este domingo e a folga que tive da turbulência que ando passando há dias pra falar sobre a importância da barata para a instituição do casamento.
Calma! Não é uma tese de ciências naturais - baratologia.

Tudo começou com a minha amiga Regina, noites dessas. Estávamos nós conversando ao telefone quando ela, nervosa, me diz: tô com um problema, entrou uma barata no meu quarto.
Pensei eu: isso é um problemão
Disse: amiga, calma, tenha coragem e mate a barata!
Desejei boa sorte e disse-lhe que me contasse no dia seguinte o que aconteceu e deixei-a com a barata.

No dia seguinte ela me liga. Diz: amiga, foi duro, não tive coragem e às 11 h da noite pedi emprestado o marido da vizinha que, solicitamente, veio com seu instrumental e matou a barata. E a vizinha deve ter ficado contente de saber como o marido dela é importante.

Fiquei inspirada e pensei em quantas vezes já ouvi essa história. Mulheres sozinhas que na hora em que aparece uma barata dizem o seguinte: é nesse hora que mais sinto falta de um marido!

Já acho que o fato pode ser uma estatística.
Mulher que tem caixa de ferramentas e instrumental pra matar barata não tem marido. Tem porteiro ou vizinho, este marido da vizinha. Mau isso!

Ainda tem mais, se o vizinho for solteiro, ele pode até pensar que a vizinha armou tudo, só pra ficar sozinha com ele e a barata. Ah, tristeza!

Precisamos ficar frente à frente com esta espécie para constatar a falta de um marido?
E as mais descrentes não me digam que o homem vale uma barata. Isso não!

Se você acha que seu marido é uma barata, lembre-se que você o escolheu.

Do lixo vem o luxo. Ele acaba com a barata, ela fica feliz, ele é um herói, ela fica segura, e daí tudo de bom pode acontecer.
Assim, se o casamento da amiga tiver balançando, coloquemos uma barata debaixo da porta dela, mas só quando ele estiver em casa.
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