Gosto do pensamento de Rousseau sobre a compaixão: 'sentimento natural que, por moderar a violência do amor a si mesmo no indivíduo, contribui para a preservação de toda a espécie.'
Os dias vão passando e meu olho vai melhorando. Mas ainda não dá pra tirar os óculos. Pelo alívio que me trouxeram, deixo aqui um versinho que fiz em 2005, sobre ser amigo.
Destacando, em ordem alfabética, a característica mais acentuada de cada uma, nesse período em que ficaram sabendo do ocorrido.
Para Alda, a resignada, para Judy, a revoltada, para Lúcia, a analítica, para Marcela, a ocupadíssima, para Marly, a prevenida, para Penha, a preocupadíssima, para Teresa Cristina, a amorosa, para Tania, a cheia de paz, e para a Zilda, a superprática:
Ode à alegria
Sua presença inunda minh'alma
na alegria de ver
Contagia por dias qual reserva escondida
energia que fica produzindo alegria
Que dilata o pulmão, a pupila e o coração
Traz a alegria do bem-querer
do me querer, de todos querer